Às vésperas de completar 100 dias de seu segundo mandato, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou à revista The Atlantic que está “se divertindo muito” no cargo. Em tom de autoridade global, afirmou:
“Da primeira vez eu tinha duas coisas para fazer: mandar no país e sobreviver, e eu tinha comigo todo esse povo desonesto. Nesta segunda vez, eu mando no país e no mundo.”
A declaração repercutiu rapidamente nas redes sociais e veículos de imprensa pelo mundo. Para muitos analistas, ela simboliza não apenas o alcance geopolítico da maior potência global, mas também reflete uma percepção particular de autoridade que, embora costumeira em líderes carismáticos, encontra ecos em reflexões mais profundas, inclusive de natureza espiritual.
A frase rapidamente chamou atenção não apenas pela força política que carrega, mas também por evocar — ainda que indiretamente — reflexões de natureza espiritual. Para aqueles familiarizados com as Escrituras, uma conexão inevitável surge com um versículo marcante do Novo Testamento:
Uma dessas reflexões pode ser encontrada em um dos livros mais diretos do Novo Testamento. A Primeira Carta de João, em seu capítulo 5, versículo 19, diz:
“”Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está sob o poder do Maligno””.
(1 João 5:19)
Esse versículo, escrito há quase dois mil anos, carrega uma mensagem poderosa. Em outras palavras, ele afirma:
- “Sabemos que somos de Deus”: Aqueles que creem em Jesus e seguem seus ensinamentos são considerados filhos de Deus e pertencem a Ele.
- “O mundo todo está sob o poder do Maligno”: Esta parte indica que o sistema do mundo, em sua condição atual, é influenciado por forças contrárias ao bem, representadas na fé cristã pela figura do maligno.
Assim, 1 João 5:19 destaca a importância da fé como caminho de libertação espiritual e separação daquilo que o mundo oferece como ilusão de poder absoluto.
A coincidência entre essas duas declarações — uma vinda da Casa Branca, outra das Escrituras — desperta uma pergunta: o que realmente significa “mandar no mundo” num tempo onde fé, política e cultura caminham tão entrelaçadas?
Sem julgamentos precipitados, e sem querer polemizar, a comparação nos convida à reflexão. O versículo não condena líderes específicos, mas aponta para uma realidade espiritual que transcende qualquer governo humano. Ele nos alerta para os riscos de confiar cegamente em sistemas terrenos e nos lembra da tensão permanente entre o poder humano e o propósito divino.
Cada um tire suas conclusões. Não estou aqui pra falar de religião pra ninguém.
Mas quem lê — e conhece a Bíblia — sabe bem do que estamos falando.
G4TVBahia
Imagem: Redes sociais / Google





