Indignação em Itapetinga: Bradesco Reduz Atendimento e Aumenta Filas

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A situação caótica enfrentada por clientes e funcionários do Bradesco voltou a ganhar destaque em Itapetinga após um vídeo que expôs a realidade de quem precisa dos serviços da instituição. A reclamação de um cliente sobre a longa espera por atendimento não é um caso isolado, mas um reflexo do desmonte promovido pelo banco, que prioriza lucros exorbitantes enquanto precariza o serviço prestado à população.

A política agressiva de fechamento de agências e demissões vem atingindo proporções alarmantes. Somente em 2024, o Bradesco extinguiu 2.200 postos de trabalho e fechou 1.385 agências no país, demonstrando um total desrespeito com os clientes e os próprios funcionários. Os que permanecem empregados são forçados a lidar com sobrecarga, metas abusivas e uma pressão psicológica insustentável, levando muitos ao adoecimento físico e mental. Na base do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região, 80 trabalhadores foram afastados por problemas de saúde apenas no último ano.

Enquanto isso, os clientes, que deveriam ser prioridade, são obrigados a enfrentar filas intermináveis e um atendimento cada vez mais escasso. A política do banco é clara: reduzir ao máximo o atendimento humano e forçar os clientes a utilizarem serviços eletrônicos, mesmo sem suporte adequado. E, ironicamente, essa deterioração do serviço ocorre ao mesmo tempo em que o banco embolsa fortunas com taxas e tarifas. Apenas em 2024, a arrecadação com esses serviços chegou a R$ 29,7 bilhões, enquanto o lucro do Bradesco disparou para R$ 19,6 bilhões – um crescimento de 20% em relação ao ano anterior.

A indignação cresce entre os clientes e trabalhadores, e entidades sindicais reforçam a necessidade de pressão popular para conter essa política predatória. “É um absurdo que mesmo lucrando tanto, o Bradesco continue desrespeitando funcionários e clientes com as constantes demissões. Precisamos somar forças para evitar que os bancos continuem fechando agências e demitindo, pois essa política apenas prejudica quem mais precisa dos serviços bancários”, alerta Leonardo Viana, presidente do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região.

A pergunta que fica é: até quando o Bradesco continuará penalizando clientes e trabalhadores para alimentar seus lucros astronômicos? É hora de cobrar mudanças e exigir respeito! O que está acontecendo não é apenas um problema de Itapetinga, é um problema nacional que precisa ser combatido com urgência.

Informações Itapeitngaagora

Imagem: Google

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