Com a justificativa de “promover o espírito esportivo e o respeito mútuo”, a partir de agora, os capitães de cada equipe serão os únicos que poderão falar com os juízes e que isso seja feito “com o devido respeito e conduta”, iniciou um comunicado emitido pela CONMEBOL. O texto reiterou também que em paralelo a isso, será “responsabilidade de cada capitão garantir que seus companheiros de equipe permaneçam a uma distância razoável do árbitro e não interfiram na interação entre o árbitro e os capitães.”A decisão visa acabar com que os jogadores assediem ou cerquem o árbitro em situações importantes após incidentes ou decisões importantes e que se isso acontecer, cabe à arbitragem advertir com cartões amarelos os atletas que seguirem com esse tipo de comportamento, bastante comum no futebol brasileiro e sul-americano.
O cartão também poderá ser mostrado a “qualquer jogador (inclusive o capitão) que demonstrar desaprovação por palavras ou ações” e, que “o árbitro decidirá, a seu critério, se irá interagir ou permitir que um jogador que não seja o capitão se aproxime dele, por exemplo, se o jogador tiver cometido uma infração, tiver sofrido uma falta ou estiver lesionado”, além de que ele também poderá atrasar o reinício da partida para dar tempo aos capitães de explicar a decisão aos companheiros de equipe ou exigir que se comportem corretamente. O comunicado destaca ainda uma alternativa para casos em que os goleiros são capitães: “o árbitro deve ser informado antes do lançamento da moeda, antes do pontapé inicial, qual jogador foi designado para abordá-lo em seu lugar e que somente o goleiro ou o jogador designado, mas não ambos, poderão se aproximar do árbitro.”
Informações ESPN / Foto: Gilson Lobo/AGIF/Gazeta Press