Quem não tem as manhas, não entra não: Câmara Municipal não é lugar pra figurante nem pra amador

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O plenário da Câmara é palco de decisões sérias, debates importantes e enfrentamento de interesses — não de vaidade. E, na política, já ficou claro: quem não tem as manhas, não aguenta o tranco.

Pode até sentar na cadeira de vereador. Pode até empunhar o microfone e falar bonito por alguns minutos. Mas se não souber articular, se não tiver postura, presença e firmeza, vai ser só mais um figurante em meio à história que os outros estão escrevendo.

Porque a verdade é simples: a população já entendeu que não basta ocupar um assento no Legislativo. Tem que representar de verdade. Tem que conhecer o povo, entender os bastidores, saber ouvir e saber bater de frente quando for preciso.

Quem não tem jogo de cintura, não consegue construir maioria.
Quem não tem base, não tem voz.
E quem não tem preparo, vira peça de decoração.

A Câmara Municipal precisa de parlamentares que não tenham medo do enfrentamento, que saibam negociar sem se vender, que lutem por pautas sérias e que não se escondam quando o povo cobra.
Porque hoje em dia, ser vereador exige muito mais do que voto: exige competência, posicionamento e, principalmente, resultado.

E aqueles que se escondem atrás de cargos ou só aparecem para tirar foto em sessão solene, que se preparem: o povo já aprendeu a separar quem trabalha de quem só quer descanso político.

Quem não tem as manhas, não entra não” — porque no plenário, o tempo de improviso já passou. Ou entra com preparo e coragem, ou vai ser atropelado pela realidade dos fatos. A política não espera, o povo não perdoa, e os holofotes mudam de direção muito rápido.

Legislar é mais do que votar projeto. É defender causas, cobrar o Executivo, dialogar com o povo e saber os caminhos da política com maturidade.

E se não souber jogar o jogo, melhor nem subir no tabuleiro. Porque aqui, a régua é outra. E a cobrança, também.

G4TVBahia

Foto: Clewton Dias / Gasinho

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