Protesto em Copacabana pede anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro

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Neste domingo (16), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de um ato em Copacabana, no Rio de Janeiro, pedindo anistia para os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023. A manifestação reuniu milhares de apoiadores e foi marcada por críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ataques ao STF e ao governo federal

Durante o evento, Bolsonaro e seus apoiadores direcionaram ataques ao ministro Alexandre de Moraes, que conduz os processos contra os investigados pelos atos de vandalismo em Brasília. Outros ministros do STF, como Flávio Dino e Cristiano Zanin, também foram alvos de vaias da multidão. Além disso, houve críticas à alta dos preços e à condução econômica do governo Lula.

Número de participantes

De acordo com estimativas do Monitor do Debate Público do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), em parceria com a ONG More in Common, cerca de 18,3 mil pessoas participaram do ato. Imagens aéreas registraram a grande concentração de manifestantes ao longo da orla de Copacabana.

Discurso de Bolsonaro

Em seu discurso, Bolsonaro reforçou a narrativa de perseguição política contra seus aliados e defendeu a necessidade de anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro. “O que nós queremos é justiça e liberdade. O povo brasileiro não pode ser tratado como criminoso por expressar sua indignação”, declarou o ex-presidente.

Reações e repercussão

O ato gerou reações de diversas lideranças políticas e juristas. Aliados de Bolsonaro defenderam o movimento como uma manifestação democrática, enquanto opositores classificaram a mobilização como um ataque ao Estado de Direito. A Presidência da República e o STF ainda não se manifestaram oficialmente sobre o evento. A mobilização reflete o clima de polarização no país e reforça o embate entre bolsonaristas e o governo federal.

G4TVBahia / Informações Instagram Bolsonaro

Imagens: Google

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